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Apple processada

O Siri foi um dos maiores sucessos da Apple nos últimos anos. Este seu assistente virtual garante aos utilizadores uma experiência mais facilitada do iPhone e do iPad, ao mesmo tempo que fornece muita informação útil.

Mas uma empresa norte-americana está agora a acusar a Apple de ter usado no Siri tecnologia já patenteada, dando à Apple a provar o seu próprio “veneno”.

Uma das formas que a Apple usa de maneira recorrente, para controlar a sua concorrência e evitar que estes usem as suas tecnologias, é através do registo de patentes e dos processos em tribunal sempre que surgem similaridades.

A empresa Dot 23 está agora a acusar a Apple de estar a usar no Siri três das suas patentes, registadas anos antes da Apple colocar no mercado o seu assistente pessoal.

Estas três patentes, com os números 6,917,8027,245,903 e 6,405,029, são referentes a sistemas similares aos utilizados no Siri da Apple e são uma parte importante do próprio sistema da Apple. Foram registadas entre 2002 e 2007 e passaram para as mãos da Dot 23 em Setembro do ano passado.

As patentes violadas

Em resumo, as patentes 802 e 029 são sobre um sistema de marcação que tem a capacidade de reconhecer e processar caracteres numéricos falados. A patente 029 cobre ainda um sistema com baixa interacção com os utilizadores e que recebe informação de um sistema automatizado. Esta é uma função reconhecida no Siri sempre que o utilizador indica que pretende que seja marcado um número.

A patente 903, por outro lado, refere-se a um serviço de informação que faz uso da localização geográfica dos utilizadores para lhes fornecer informação. Associando-se ao Siri, este assistente consegue dar informação aos utilizadores, em função da sua localização geográfica e sempre que um utilizador assim o pede.

Este processo irá agora ser investigado e avaliado pelo tribunal, pretendo a Dot 23 que lhe seja pago um valor referente a perdas, com juros associados. A queixa refere o iPhone 4, 5 e 6 como sendo os modelos que violam estas patentes.

A Apple está agora a provar e a ter contacto com a forma como trata as empresas concorrentes, sempre que estas usam tecnologias similares às suas, recorrendo sempre aos tribunais e às suas patentes para impedir as vendas dos equipamentos.

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