A venda da divisão de dispositivos móveis da Nokia à Microsoft deixou em toda a gente a falsa ideia de que este mercado teria terminado para sempre para esta companhia.
Mas a verdade é que a empresa Finlandesa nunca descartou a possibilidade de voltar a estes mercados, se bem que de forma diferente e sem reassumir o seu papel de fabricante de dispositivos.
A surpresa chegou no passado mês de Novembro, quando apresentou a sua mais recente proposta, o tablet N1. E agora, mais de um mês depois da apresentação, surge a notícia de que este tablet vai ser colocado à venda no mercado Chinês já no início de Janeiro.
As cláusulas do acordo de venda da divisão móvel da Nokia à Microsoft ditaram que esta empresa não poderia voltar ao mercado dos dispositivos móveis antes de 2016, altura em que a utilização da marca por parte da Microsoft terminaria.
Mas a Nokia conseguiu estabelecer uma parceria com a Foxconn e criar um tablet com SO Android que representa o seu regresso ao mercado dos dispositivos móveis, ainda que fora da esfera directa de acção que tinha.
A novidade agora é o surgir da data prevista para lançamento no mercado do N1. Este tablet deve chegar ao mercado Chinês já no início do ano de 2015, num evento a ser organizado em Pequim.
Nesse mesmo evento a Nokia anunciará os nomes dos vencedores de um passatempo que está a decorrer e que oferecerá 24 tablets N1.
O regresso da Nokia ao mercado dos dispositivos móveis está condicionado pelo contrato de venda que estabeleceu com a Microsoft e que a impede de lançar dispositivos.
No entanto o N1 foi a forma que conseguiram de ter presença no mercado. Este tablet tem como sistema operativo o Android, e assenta no launcher da Nokia, o Z Launcher.
Este equipamento incorpora algumas das mais recentes tecnologias que estão no mercado e pretende ser uma alternativa a vários equipamentos que podem ser encontrados à venda.
Mesmo depois do fim da limitação contratual imposta pela Microsoft a Nokia não deverá retornar ao mercado dos dispositivos móveis nos seus moldes mais tradicionais.
Espera-se que “alugue” a sua marca a fabricantes que criem equipamentos que correspondam aos seus padrões de qualidade e que estejam dispostos a ter nos seus equipamentos a tradicional marca da empresa Finlandesa.
O lançamento do N1 no mercado Chinês vem testar a sua aceitação e aferir da capacidade de agradar aos utilizadores. Não deverá ser um mercado onde será simples penetrar, mas caso o consiga será uma prova de forma da Nokia.
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