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Smartphones alvo dos hackers

Com o crescimento exponencial do segmento dos dispositivos móveis, os hackers viram aqui uma oportunidade “fácil” de atacar utilizadores. Além do número elevado de utilizadores que usam dispositivos móveis, há também o factor “ingenuidade”, algo que é muita das vezes aproveitado pelos piratas informáticos.

De acordo com um estudo internacional, o número de ataques a dispositivos móveis cresceu cerca de seis vezes no último ano.

Os hackers atacam cada vez mais os smartphones para conseguirem obter informações bancárias que lhes permitam roubar dinheiro às vítimas, conclui um estudo da Kaspersky em conjunto com a Interpol.

Em doze meses, o número de ataques a utilizadores com dispositivos Android, visando informações bancárias, cresceu seis vezes , tendo sido identificados mais 588 mil ataques do que nos 12 meses anteriores.

O estudo revela ainda que 60% das técnicas/ameaças desenvolvidas pelos hackers tenha como propósito para roubar dados bancários ou até dinheiro dinheiro.

O estudo incidiu sobre os dispositivos com o sistema operacional Android, que representam 85 por cento do mercado de telemóveis.

“É fácil perceber porque é que os cibercriminosos criam tantas aplicações maliciosas que atacam os equipamentos Android: hoje os smartphones são cada vez mais usados para fazer compras e gerir serviços online”, explicou um dos autores do estudo.

“As aplicações podem ser instaladas através do Google Play ou de aplicações terceiras como a Amazon App. Estas aplicações representam uma ameaça à segurança dos utilizadores que autorizam a sua instalação porque provém de fontes não confirmadas. Podem também levar à instalação no equipamento de aplicações maliciosas sem o conhecimento do utilizador”, acrescenta o estudo.

A maior parte dos utilizadores dos equipamentos visados pelos piratas encontram-se na Rússia, Ucrânia, Espanha, Reino Unido, Vietname, Malásia, Alemanha, Índia e França.

Acesso ao dinheiro das vítimas

Em 12 meses, foram registados 3,5 milhões de ataques, com o número de ataques mensais a multiplicarem-se por dez entre Agosto de 2013 e Março de 2014.

Os ataques mais frequentes são feitos através das aplicações ‘Trojan-Banker’ e ‘Trojan-SMS’, que permitem aos piratas acesso às contas bancárias.

“Uma contaminação bem sucedida com o Trojan-Banker permite aceder a todo o dinheiro das vítimas, enquanto o Trojan-SMS terá que infectar dezenas, senão centenas de equipamentos, para conseguir um benefício que valha a pena”, disse Roman Unuchek, analista da Kaspersky.

O estudo foi publicado numa altura em que os sistemas de pagamento online através de telemóveis ganham cada vez mais adeptos entre os consumidores.

info by www.pplware.sapo.pt

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