UE investe 11 milhões de euros na indústria de semicondutores?

Desde que a escassez de componentes se fez sentir, notamos a importância que este setor tem, visto que tanto impacto tem em vários setores atualmente. Por isso mesmo, as consequências da falta de chips levou muitos fabricantes a criar projetos de maneira a alargar a sua capacidade de fabrico. Por isso mesmo, a União Europeia aprovou recentemente o projeto EU Chips Act que trará um investimento de 11 mil milhões de euros na indústria dos semicondutores.

Enquanto esta escassez não abrandar em todo o mundo, vários países e fabricantes tentam arranjar soluções alternativas, sendo que a aposta no aumento da capacidade de fabrico é a mais utilizada. Visto que, uma capacidade de produção maior significa uma quantidade maior de chips disponíveis para os vários setores e produtos.

Tal qual a Intel, que se tem vindo a focar na construção de novas fábricas e anunciou recentemente a compra da Tower Semicondutor por 5,4 mil milhões de dólares. Podemos então considerar estas estratégias da empresa como resposta à procura no setor industrial.

UE aponta a mira ao setor dos semicondutores

Ainda assim, a União Europeia está atenta a este problema e como tal criou o projeto oficial para ajudar a satisfazer a procura por semicondutores que se tem tornado cada vez maior.

Este projeto é o “plano da Europa para recuperar a liderança global dos semicondutores”.

Ou seja, o objetivo é que a EU Chips Act ajude a UE a tornar-se líder neste segmento. Visto que empresas como a Siemens e a Philips começaram a perder a sua importância no segmento.

Segundo as informações reveladas no site oficial do projeto visa então o investimento de 11 mil milhões para financiar uma infraestrutura de criação de chips. Ou seja, a intenção é permitir que os chips mais recentes alcancem a industrialização através de processos implementados para acelerar os estágios de fabrico. Desde o design até à produção em si.

Este investimento vai ser disponibilizado a pequenas, médias e grandes empresas, sendo que estas deveram situar-se em países da União europeia. Prevê-se ainda que este projeto utilize 30 mil milhões de euros para a construção de centros de fabrico até ao ano de 2030. O que posicionaria a Europa como um lugar desejável para a produção de chips para empresas de todo o mundo.