Muitos de vocês provavelmente sabem o que é uma VPN (Virtual Private Network ou Rede Privada Virtual). Mas o mais provável é que poucos estejam a usar uma no dia a dia. No entanto, por questões de segurança, esta é uma ferramenta que se tornou fundamental. Mesmo que não vejas utilidade nela, devias ponderar adquirir uma VPN. Ter uma pode traduzir-se numa ligação e, consequentemente, numa navegação mais segura na internet.

Mas afinal o que é uma VPN?

Em primeiro lugar, podemos definir uma VPN como sendo um serviço que nos permite conectar à internet através de um túnel encriptado. Este túnel garante a tua privacidade online e a proteção dos teus dados mais sensíveis. Simplificando, quando estabelecemos uma ligação VPN estamos a criar um canal de comunicação seguro. Este canal utiliza técnicas de criptografia e autenticação, permitindo assim a troca confiável de dados sobre redes públicas.

As VPNs podem também ser utilizadas para interligar redes privadas. Por exemplo, se uma empresa tem filiais em diferentes cidades do país, pode constituir uma única rede privada sem contratar circuitos dedicados. A utilização de VPNs neste cenário, além de reduzir custos, vai permitir o acesso remoto em segurança.

Porque é que precisamos de usar uma?

Em boa verdade, é seguro afirmar que uma VPN por si só é uma forma de reforçar a nossa segurança online bem como de aceder aos recursos de uma rede na qual não estamos fisicamente ligados.

Apesar de pertinente, a questão deve colocar-se ainda de outra forma. O que fazer com uma VPN? E é aqui que podemos definir alguns tipos de utilizadores bem específicos para tal. Claro que tudo depende do uso que pretendemos dar a uma. Os utilizadores mais comuns podem ser descritos de uma forma muito simples:

• O Trabalhador: o objetivo principal deste tipo de utilizador é aceder a serviços locais, da rede local da sua empresa, a partir de qualquer ponto do globo;
• O Estudante/universitário: um pouco como o profissional corporativo e que necessita de aceder à rede da sua universidade mesmo quando fora do país ou em Erasmus, por exemplo;
• O Segurança: é aquele utilizador que gosta de um ambiente controlado;
• O Globalizado: é o tipo de utilizador que procura usar os serviços exclusivos de outros países, como, por exemplo, a versão americana do Netflix ou do Amazon;
• O Downloader: o utilizador que pretende manter o anonimato nos conteúdos que descarrega na Internet.

VPN = Anonimato? Este é um ponto que eu considero importantíssimo esclarecer. Algumas pessoas acreditam que, por estarem conectadas a uma VPN, não podem ser rastreadas, e isso não é verdade. A VPN impede que o site a que estás a aceder saiba o teu IP diretamente.

VPN grátis: é perigoso usar?

É preciso ter muita atenção com o uso de um serviço de VPN gratuito. Alguns deles podem ser uma ameaça em vez de uma solução de segurança e conectividade. No momento do download, algumas alternativas de VPN grátis podem trazer softwares maliciosos como trojan, malware e spyware.

Além disso, como a conexão não é rastreada pelo provedor, pode haver roubo e venda de dados pelo próprio app utilizado. Isto tem como objetivo vender os dados a empresas de publicidade e análise de consumo de conteúdo. Redirecionamento de sites e desvio de banda larga são outras características maliciosas comuns em VPN grátis.

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