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SSD M.2

Já falámos no nosso blog das diferenças entre os diferentes formatos de armazenamento que existem. Se ainda não viste, podes ler aqui. Chegámos à conclusão que, para quem precisa de estar constantemente a aceder a ficheiros no seu disco, como gamers, designers, etc., os SSD (Solid State Drive) são a melhor escolha. 

Neste artigo vamos aprofundar o conhecimento neste assunto. Se estás à procura de um disco SSD para a tua máquina, descobre as diferenças e vantagens de cada tipo de conexão e qual é o mais vantajoso para o teu computador.

 

SATA

Quem utiliza um computador com SSD, o mais certo é utilizar o padrão SATA. Esta é a conexão mais utilizada no mercado. Comparado com qualquer modelo com HDD, as diferenças no desempenho são fantásticas, mesmo que seja que ainda use uma conexão SATA II, limitado a 3,0 Gbps.

O tempo de carregamento diminui, os programas abrem mais rápido, os jogos demoram muito menos tempo a carregar. E nem é preciso fazer alterações à placa gráfica, ao processador ou à memória RAM. 

Ainda que os SSD SATA estejam bem longe de ser um motivo de reclamação para qualquer utilizador, já não satisfaz o segmento mais exigente. Então, vamos conhecer as novas tecnologias.

sata

SATA Express

Resumindo, o SATA Express é um conector híbrido que suporta implementações distintas em diversas motherboards. Por um lado, tem retro-compatibilidade com o padrão SATA III, II e I. Por outro, funciona como uma conexão para o PCI Express da motherboard, as mesmas utilizadas para conectar placas de vídeo e periféricos mais rápidos, não limitados às velocidades de transferência do padrão SATA.

Ao usar o PCI Express 2.0, as velocidades máximas passam para cerca de 780 MB/s, chegando até 1580 MB/s com o PCIe 3.0 (contra cerca de 550 MB/s em SSDs SATA), mostrando o verdadeiro benefício de usar o SATA Express.

 

SATA M.2

Assim como o SATA Express, o SATA M.2 é uma implementação híbrida, que pode usar tanto o PCI Express quanto o SATA, só que é ainda mais versátil. Para começar, não existe um tamanho específico para SSD M.2. Com larguras que variam entre 16 e 110 mm e comprimentos que variam entre 30 e 110 mm, assim como variações nas velocidades máximas de transferência.

Os primeiros modelos mal alcançavam a velocidade do padrão SATA III, assim como boa parte dos modelos mais baratos. Já os que usam a conexão PCI Express, ultrapassam facilmente a marca do 1 GB/s. Há vários modelos à venda que se conectam à motherboard via um adaptador PCI Express, mas as motherboards mais modernas já trazem um conector dedicado.

O padrão SATA M.2 oferece um benefício extra: é consideravelmente menor e mais fino do que SSD de 2,5”, algo especialmente importante nos notebooks. Mesmo um portátil médio é consideravelmente fino, ainda sendo capaz de acomodar um SSD comum, mas Ultrabooks chegaram num ponto onde a espessura do SSD pode ser um problema, território no qual o SATA M.2 pode mostrar a que veio.

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SSDs PCI Express

Há uma boa quantidade de SSD que se conectam diretamente nos slots PCI Express, mas usam o padrão SATA M.2, cuja placa é basicamente um adaptador. Mas há também SSD que usam diretamente, como é o caso dos modelos da Intel série 750.

Há vantagens e desvantagens nessa abordagem. A vantagem é que as velocidades de transferência chegam a absurdos 2400 MB/s (leitura) e 1200 MB/s (escrita). Suficiente para carregar o Office, não? Mas também têm uma grande desvantagem, ainda são extremamente caros.

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NVMe (Non-Volatile Memory Express)

Muitas vezes confundido com um padrão de SSD, o NVMe é, na verdade, a parte do software. Focada em aumentar o desempenho do SSD, os tempos de acesso aos arquivos são bem menores.  Graças a essa tecnologia, é possível utilizar a velocidade do PCI Express para para aceder ao hardware mais rápidamente.

O grande responsável por tornar os SSD em PCs ou notebooks mais rápido é o acesso aleatório superior (escrita e leitura de dados), e o NVMe foi projetado para aproveitar essa vantagem natural em SSDs que usam o PCI Express. Não somente SSDs, mas também tecnologias que ainda vão aparecer nos próximos anos, como RRAM e MRAM.

 

Hora de correr atrás de modelos que usem esses novos padrões? 

Sim e não. Sim, se tiveres um set-up extremamente poderoso, a ponto de aproveitar os benefícios. Os preços dos modelos que usam qualquer um dos padrões acima são apenas uma pequena parte do custo final da máquina.

E não, numa série de situações. A primeira delas é o fato de que os SSD mais avançados que usam o padrão SATA III já são “bons o suficiente” para uma grande parte do público. Mesmo quem precisa de “um pouco mais” pode facilmente fazer um RAID 0 sem precisar adotar um novo padrão. O segundo é o preço, que é alto para qualquer tecnologia nova. Já o terceiro é disponibilidade, uma vez que há um portfólio extremamente reduzido de produtos disponíveis até o momento.

 

Fonte: CanalTech

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2 Comentários
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João

Excelente a informação. Apenas um pequeno reparo qt à ortografia.
As siglas tais como LP, CD e DVD, entre outras, não se pluralizam . Assim o seu plural é feito pelo seu determinante. Resumindo, deve escrever-se ,os CD, os LP, os DVD, os HDD, os SSD.
Saudações.

Última vez editado em 3 anos atrás by João
Ana Silva

Olá João! Obrigada pelo feedback, vamos tentar ter atenção para não cometermos esses erros.

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